Gamification e UX design: Usuários engajados.

Gamification e UX design: Usuários engajados.

Gamification e UX design: Usuários engajados

 

 

Gamification é usar mecânica de games (pontos, premiações, badges, missões, avatares, placares e desafios) em ambientes fora do contexto dos games para estimular a participação e engajar pessoas.

“Gamification envolve a aplicação de game design pensando em aplicações não-jogo para torná-los mais divertido e envolvente.” (Gamification.org)

 

Este termo, no entanto, pode soar um pouco negativo, porque  quando usado em marketing está visando somente em vender produtos o que é ótimo, claro! mas isso não deve ser o único fim, até por que depois de algum tempo o jogo pode se tornar cansativo, repetitivo e até chato. Por isso é importante que além de vender, gamification deve ser utilizado para melhorar a experiência de compra e utilização de um produto, fazendo com que o usuário enganje em prol da causa ou da marca.

E o que o Gamification tem em comum com UX design?

Jacob Nielsen diz que na web a usabilidade é uma condição necessária para a sobrevivência. Se um site é difícil de usar, as pessoas saem. É por isso que “gastar” muito tempo do projeto na usabilidade e design UX é necessário, pois se os usuários fugirem do seu site antes mesmo olharem os produtos que estão sendo vendidos, então realmente você estará fadado ao fracasso. Se o usuário passar dessa fase e conseguir acessar seus produtos, e um incentivo a mais pode ser crucial para a compra, como Gamefication.

Isso não quer dizer que se você precisa transformar os produtos em jogo e sim aprender com a indústria dos games em como faz para ter um público extremamente engajado. Não devemos cegamente usar essas teorias, mas sim, adaptá-los às nossas necessidades sem comprometer a qualidade e a finalidade. Gamification não deve ser algo que você aplicar depois de projetar e construir o seu produto. Gamification é uma parte do processo de concepção em si, os usuários absorvem muitas informações e podem tomar muitas decisões relevantes se estiverem em um ambiente agradável, relaxante e intrigante.

Mas como vamos colocar isso em prática?

Alguns princípios para pensar antes de projetar:

1) “Score” positivo sempre

Se um “score” é percebido como negativo ou baixo, isso pode desistimular os usuários. Ele deve representar um progresso positivo, e se o progresso é lento, tente manter o placar estável. Um exemplo é o Klout que está sempre tentando melhorar a pontuação das pessoas.

2) Veja quem já fez e como fizeram para ter sucesso

Um ótimo exemplo é ao fazer compras no cartão de crédito ganhar pontos. Estes programas parecerm algo banal mas podem influenciar o comportamento, fazendo com que a pessoa compre SEMPRE no mesmo cartão para pontuar. Veja como fazem os programas de fidelização de sucesso e aprenda o que deu e dá certo e tente aplicar no seu projeto.

3) Encoraje um comportamento positivo

Quando você incentivar os usuários a completar uma tarefa, eles são mais propensos a tentar fazê-lo. A Nike tem um app para iPhone que incentiva o corredor a continuar  e avisa, “Você está quase no seu objetivo. Continue assim! “. Esse incentivo e faz com que o usuário tente algo um pouco mais difícil. Nessa aplicação, a Nike aproveita o desejo de competir, motiva e incentiva seus usuários.

4) Mantenha a tarefa do usuário principal em mente

Muitas vezes as idéias são boas mas não há um objetivo claro. Quando for projetar lembre-se do contexto de uso e as tarefas essenciais de uma aplicação. E fique consciente que às vezes gamifiaction pode não funcionar…

5) Evite contar o tempo

Usuários ficam estressados com contagem de tempo, se você quer usar o tempo como um item no seu projeto, é melhor ter um motivo muito bom para isso. E se o motivo for aumentar a produtividade em um aplicativo, você deve se perguntar se isso realmente irá agregar valor a experiência do usuário.

6) Cuidado ao fazer seu aplicativo muito competitivo

Se você fizer uma aplicação web social competitiva, então você acaba criando uma experiência que aliena os novos usuários que não tem a mesma experiência que os usuários mais velhos. Um bom jogo coloca os usuários em grupos de nível semelhante. A  chance de aceitação do app aumenta e muito.

7) Utilize o “ego-driven design”

A criação de produtos que apelaram para o ego – o sentido de auto-estima, ou importância tendem a dar certo. Um exemplo muito forte nisso é o twitter que levou “teoria dos jogos” a um nível pessoal – quanto mais seguidores você tem, mais você está #winning.

Apesar de parecer quase mágico o uso de Gamification, deve ser pensado de forma estratégica e antes de executá-lo . Deve-se sempre avaliar se o produto pode gerar as fortes características para instigar o usuário: engajamento,  cooperação, motivação e competitividade.

 

Esse case foi acompanhado e relatado por:

    Graduada em Design Gráfico pela Universidade Federal de Santa Catarina, pós graduada em Design ...

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Gamification e UX design: Usuários engajados

14 dez 2012

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