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Entenda as diferentes formas de validar produto.

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Entenda as diferentes formas de validar produto.

Entenda as diferentes formas de validar produto

 

 

Validar produto serve para identificar de forma objetiva se uma ideia do produto é ou não é “aprovada” para que você não invista tanto recurso em algo que talvez as pessoas não comprariam ou usariam. 

O objetivo é cortar desperdícios a partir da otimização do processo, garantindo a entrega de um produto que gerará valor aos usuários/clientes e atenderá o negócio. Existem muitas formas para validar o produto, e não tem uma receita pronta, irá depender do contexto e do recurso disponível. Você pode validar uma ideia em uma conversa com potenciais clientes ou mesmo já testando algo simples. 

Neste artigo, exploraremos diferentes formas de validar produto e os principais benefícios para você fazer isso no seu negócio. 

Como validar suas ideias de produto de forma eficaz 

  1. Realizando pesquisa com potenciais clientes/usuários
1. Realizando pesquisa com potenciais clientes/usuários

Antes de ir a campo, defina suas hipóteses: identifique os problemas e quem são eles. Muito importante ser o mais específico possível. O problema tem que resolver a dor de um grupo específico. Lembre-se que “todo mundo” não é seu cliente.

Conversando com eles você consegue descobrir quais são as soluções atuais e como o cliente as utiliza, o que seria interessante, e  também é possível identificar o nível de dor: must-have (preciso dessa solução), nice-to-have (seria bom ter essa solução), ou don’t need (não preciso dessa solução).

Com pesquisa além de economizarmos tempo e prevenirmos erros, aumentamos as chances de o produto fazer sucesso e gerar lucro. 

2. Criando protótipos de baixa fidelidade

Protótipos de baixa fidelidade são esboços que simulam o comportamento e o fluxo de navegação do produto. São uma forma rápida de validar ideias de produto.  Eles mostram hierarquia, funcionalidade e navegação, ajudam a descartar as maiores incertezas, a testar conceitos e descobrir o valor do produto. 

3. Realizando testes de usabilidade

Com os testes de usabilidade você pode verificar a facilidade de uso do produto e avaliar se as funcionalidades propostas fazem sentido para quem vai usá-lo e podem ajudar na identificação de problemas, erros e melhorias a serem feitas na usabilidade do produto.

Lembre-se que os testes de usabilidade não oferecem respostas prontas, é preciso interpretar as ações dos usuários.  

Os testes nos mostram pontos em que o usuário não consegue prosseguir em um fluxo. É possível identificar quais são as maiores barreiras da interface, onde não está tão fluido e onde o usuário demora mais para realizar a tarefa.

É possível identificar onde o texto ou mesmo o label do botão não estão tão óbvios. Algumas palavras podem fazer sentido para quem planejou mas não para o público-alvo. Com uma entrevista pós teste, conseguimos identificar se a barreira foi pelo texto estar inadequado ou se foi algum outro motivo. Entrevistas antes e depois do teste nos ajudam a entender o porquê.

4. Fazendo pré-vendas ou pré-encomendas

Uma forma de realizar pré-vendas ou pré-encomendas, é usando a estratégia da “cortina de fumaça”. Essa tática permite avaliar o interesse dos clientes antes do lançamento do produto com o uso de um MVP, que nesse caso ainda não foi desenvolvido, mas já existe como conceito. Uma forma de exemplificar esse cenário,  é usar um botão de “Reserve o seu” e redirecionar o cliente para uma página informando que o produto não está disponível, mas que você pode fazer uma reserva para quando ele for lançado no mercado.

5. Analisando métricas

As métricas servem para medir e analisar o desempenho e o impacto do produto através de dados e indicadores. Com elas coletamos informações sobre como os usuários/clientes se comportam, engajam e convertem em relação ao nosso produto.  Elas fornecem insights precisos, com base em números, que orientam a tomada de decisões estratégicas para o negócio.

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Ciclo construir-medir-aprender para validar produto

Uma das abordagens para validar produto e que aplicamos nos projetos da Catarinas é o ciclo construir-medir-aprender. Essa metodologia com base no Lean Startup, é utilizada para o desenvolvimento de produtos, e visa uma aprendizagem contínua e a adaptação rápida às mudanças do mercado.  A ideia é “botar na rua” o quanto antes para aprender o quanto antes.

1. Construir (Build)

Nesta fase, o time de produto desenvolve um MVP (mínimo produto viável) com funcionalidades básicas, para criar algo tangível que possa ser validado com os usuários. O que vamos construir deve estar alinhado com a ideia que queremos testar. 

Isso pode parecer bem óbvio mas não é. Muitas empresas querem começar já abraçando o mundo. Iniciar com o MVP é geralmente difícil pois você precisa deixar algumas features importantes para um segundo momento. O importante é escolher as funcionalidades principais para resolver a dor do cliente e lançar o mais rápido possível. Como já falamos no ebook sobre Lean Startup + Lean UX.

2. Medir (Measure)

Após construir o MVP, vem a etapa de medição do desempenho, que varia de acordo com os objetivos do produto. Pode-se olhar aqui por exemplo, para métricas como: taxa de conversão, retenção de usuários, engajamento entre outras métricas. 

3. Aprender (Learn)

Com base nas medições, o time de produto analisa os resultados e extrai os insights significativos sobre o comportamento do usuário, preferências, eficácia das funcionalidades, entre outros, para fazer melhorias ou mudanças no MVP, antes de desenvolver o produto. 

Benefícios de validar o produto

1. Economia de Tempo

Quando validamos uma ideia de solução antes de desenvolver, conseguimos economizar tempo e evitamos a construção de algo que pode não atender às necessidades dos clientes/usuários.

2. Prevenção de Riscos

Com a validação, temos menos chances de lançar no mercado um produto não desejável ou com funcionalidades desnecessárias. Ao garantir que o produto atenda às expectativas dos usuários, reduzimos riscos e   aumentamos as chances de sucesso.

3. Otimização de Investimentos

Quando evitamos grandes investimentos em um produto que não foi validado, conseguimos fazer um uso mais eficiente dos recursos no desenvolvimento do produto depois da validação.

Porque validar o produto antes de desenvolver?

Sempre existe a possibilidade de sua ideia de produto não ser tão boa quanto você imaginava. E caso isso aconteça, é melhor que você tenha validado o produto previamente para não desperdiçar recursos fazendo algo que ninguém irá utilizar. É importante que você não se apaixone pela sua ideia, pois caso seja necessário recalcular a rota você estará preparado.

Esse case foi acompanhado e relatado por:

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26 fev 2024

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