Dispositivos móveis facilitam muito as nossas vidas, todo mundo tem/quer estar conectado 24h. E o mercado segue essa tendência ofertando diariamente diferentes modelos e para todos gostos e bolsos. É uma ótima fatia (com rececheio de doce de leite) para nós designers. O The Meta Cloud, mostra um infográfico com dados muito interessantes, inclusive arricam-se em dizer que em 2015 serão mais americanos utilizando internet pelos dipositivos móveis do que pelo desktop ou notebook, e isso já está refletindo bastante para nós tupiniquins.
Sempre tive interesse nesse assunto, mas depois do curso Design de Interface para dispositivos móveis na Faber Ludens, sigo pesquisando o assunto. Foi assim que descobri o livro Mobile First de Luke Wroblewski que desenvolveu um processo diferente do modelo convencional. Começar a desenvolver e planejar projetos web, primeiramente para dispositivos móveis e somente depois para desktops/notebooks. Segundo Luke, o benefício para utilizar o seu método é que quando projetado em primeiro lugar para dispositivo móvel, o resultado final é uma experiência focada nas tarefas principais que os usuários querem realizar, ou seja tudo que é extra ou irrelevante no projeto do desktop fica de fora do mobile.
Independente de utilizar Mobile First, um projeto para mobile não difere muito de um projeto para um desktop/laptop, na verdade a maioria dos princípios básicos se aplicam, o que diferencia é intensidade que é aplicado no projeto para mobile.
Menos calorias e mais saúde:
O princípio fundamental é em relação ao projeto para mobile é a minimização do conteúdo. As informações que devem aparecer são somente as mais relevantes, isso também vale para um projeto de um monitor convencional porém em mobile deve ser muito mais conciso, que devido ao tamanho exige um esforço maior por parte do usuário para a interação.
Às vezes um arroz com feijão vai bem também
Projetar uma interface, é necessário estar atento a padrões, convenções e paradigmas. Isso não quer dizer que você precise limitar sua criatividade ou fazer cópia de alguém mas é importante observar as convenções para que o usuário se sinta confortável durante a interação com a aplicação.
Muitos ingredientes podem atrapalhar a receita
Faça uma interface clara, com ícones significativos e/ou metafóricos. Disponha na tela somente o conteúdo que for necessário para realizar a ação, isso diminui a chance dos usuários se confundirem e cometerem erros.
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Não se esqueça:
O projeto não é para você, nem para o seu cliente, é para o usuário, mantenha o foco nele! 😉
Esse case foi acompanhado e relatado por:
Graduada em Design Gráfico pela Universidade Federal de Santa Catarina, pós graduada em Design ...